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MUNDOS NATIVOS

Culturas, História e Direitos dos Povos Indígenas

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MUNDOS NATIVOS

A professora Maria Leônia Chaves Resende coordena o grupo de pesquisa Mundos Nativos – Culturas, História e Direitos dos Povos Indígenas nas Américas – (CHDPI/DECIS/UFSJ) que congrega professores e estudantes com o objetivo de promover um conjunto multifocal de iniciativas em pesquisa, ensino e extensão cujas temáticas estejam relacionadas aos indígenas. O propósito é desenvolver ações que, ao mesmo tempo, contribuam para o conhecimento sobre – e/ou envolvam – as sociedades indígenas nas Américas. A área de atuação do grupo de pesquisa engloba várias dimensões na perspectiva da etno-história e/ou história indígena que integram:

a- CARTOGRAFIA GENTÍLICA que promove o mapeamento doumental nos arquivos o Brasil e no exterior referentes à ação dos povos indígenas, majoritariamente no âmbito das relações coloniais, os domínios da conquista territorial e espiritual, vértices nas relações estabelecidas com as frentes de expansão no longo processo de “conquista em curso”.

b. MINAS NATIVAS trata de estudos sobre o processo de ocupação territorial, baseados em vestígios de cultura material (cerâmica, arte rupestre e indústria lítica), como indicadores da presença dos povos originários e da caracterização dos grupos presentes no território de Minas Gerais.

c. PENSAMENTOS IBERO-AMERICANOS aborda estudos sobre a constituição do pensamento crítico sobre a relação estabelecida entre os mundos indígena e ocidental, em “longa duração”, que englobam um amplo leque de temas como religiosidade, práticas de dominação, missionação, catequese, etc… bem como a contrapartida indígena. Dentro deste escopo, tratamos do estudo das doutrinas da Escola Ibérica da Paz, o corpus da história dos direitos indígenas, as relações entre escravidão/liberdade, terra/territorialidade, moldadas no enfrentamento entre os indígenas e agentes lusobrasileiros, na esfera da resistência indígena (ativa e/ou adaptativa), nos espaços das Justiças e tribunais iberoamericanas (séculos XVI- XXI).

d. EDUCAÇÃO INTERCULTURAL com cursos de formação continuada direcionadas aos indígenas e/ou professores das redes públicas de ensino sobre culturas e história dos povos indígenas, em consonância com a agenda para um desenvolvimento sustentável 2030, objetivos 4 e 10 – voltados para uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, provendo a oportunidade para todos, centrada nos direitos humanos, valorização da diversidade cultural e promoção de uma cultura de paz.

“Nós somos responsáveis pelas escolhas que fazemos, seja vivendo no deserto ou na floresta mais densa e fantástica. Nós somos responsáveis. Não podemos escapar dessa criando uma narrativa que nos possibilita atribuir a culpa aos deuses. Isso aí era quando estávamos na infância da humanidade, quando não tínhamos desvelado um pensamento crítico sobre nós mesmos que nos permite olhar o rastro que deixamos por onde passamos.”
AILTON KRENAK

Plumárias do Brasil

Alguns Momentos Especiais

Confira alguns momentos da minha carreira.

Com os Xucuru

ATL (2017)

Com os XaKriabá

ATL (2019)

Com Raoni Metuktire

ATL (2019)

A Estrada Real são muitas, como são muitas  
as nossas Minas Gerais! 

O projeto de pesquisa “A Pré-História na Estrada Real: Itinerário turístico-cultural da Arte Rupestre” (FAPEMIG), coordenado pela Profa. Dra. Maria Leônia Chaves de Resende, e desenvolvido por uma equipe da Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ – composta pelo Prof. Leonardo Rocha, Prof. Cristiano Lima, Patrícia Palma, analisou as riquíssimas manifestações de arte rupestre como expressão de grupos culturais em tempos pretéritos. Esse mapeamento foi um esforço no sentido de entender melhor essa herança, alertando para a necessidade de se preservar e dar a conhecer esse patrimônio da humanidade, de valor cultural imensurável. Um legado de memórias que interligam a Estrada Real por diferentes sociedades, desde as primeiras ocupações no paleoíndio, passando pelos usos no mundo colonial e sua ressignificação no momento contemporâneo.
A Estrada Real está ligada à construção da identidade histórica dos mineiros, como cenário da dinâmica territorial das mais diversas etnias indígenas, das guerras de conquista empreendidas pelos colonos, das trocas culturais, da economia cotidiana, dos movimentos de sublevação contra o domínio metropolitano e de muitos outros movimentos históricos transcorridos ao longo dos séculos. Desse modo, dentro do entendimento de “lugar de memória”, a Estrada Real carrega muitas simbologias que podem parar o tempo, bloquear o esquecimento, fixar, imortalizar, materializar o imaterial. Este estudo é justamente uma contribuição para que se reconhecer a Estrada Real como um patrimônio material e imaterial também dos povos originários das Minas Gerais. 

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